Depois de ter escrito TEENS achei que deveria apresentar a visão masculina da adolescência também. Na verdade, escrever BOYS AND GIRLS foi muito mais fácil que TEENS porque puder lembrar de muitas histórias minhas e de meus amigos.
Também, em BOYS AND GIRLS a proposta era fazer um texto ainda mais leve que TEENS. O resultado final foi além do esperado. Com personagens que circulam por qualquer escola, clube, boate, etc, o público logo percebeu que poderia se divertir muito com a história dos seis personagens principais da peça.
Mas BOYS AND GIRLS não era somente uma comédia. Seguia a mesma linha dramatúrgica de TEENS, assim, fazia com que o espectador assistisse ao espetáculo e, ao mesmo tempo, refletisse cobre as questões propostas. Sem preocupações morais... senão nunca alcançaria o interesse dos adolescentes.
Novamente, o Fausto, com sua direção precisa, conseguiu criar um ritmo alucinante entre as cenas e fez com que o espetáculo se tornasse muito mais dinâmico. Traições, lamentações, uso de drogas, paixões não correspondidas... Tudo está em BOYS AND GIRLS... além de uma trilha sonora e linguagem visual que marcaram o espetáculo.
Juntamente com TEENS, BOYS AND GIRLS seguiu temporada no testro Biju, em São Paulo, e depois, em teatro municipal até o final do ano.
Outra sacada do espetáculo foi a programação visual criada pelo designer Rodrigo Malagoli. O cartaz já era o próprio chamariz para a garotada e serviu como uma luva!
Essa parceria não se esgota nunca!
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