Agora que estou escrevendo esse blog, sou obrigado a relembrar de projetos e experiências dramatúrgicas que não me lembrava mais que tinha feito. Algumas delas tiveram resultado bastante interessante, dentre elas, queria falar de “Love is Love para sempre”.
Escrevi esse musical em 1993. Na época pensei em utilizar um espaço alternativo da cidade de Jundiaí para que o grupo teatral que eu trabalhava expandisse suas possibilidades artísticas. Entramos em contato com uma casa de shows e eu iniciei a pesquisa musical... E que pesquisa – um segundo desafio porque não conhecia esse gênero musical e, tampouco gostava do estilo!!!
Com o grande auxílio de Claudinei Brandão, passei a ouvir muitas músicas das décadas de 70 e 80 que tivessem apego popular – ou seja, bregas! Horas e horas ouvindo José Augusto, Jane e Herondi, Perla, Gigliard, Grupo Dominó, Moacir Franco, Barros de Alencar, Antônio Marcos, Waldick Soriano, Odair José... e todos mais que o Claudinei conseguiu junto as suas fontes!
Escrevi uma peça que tivesse o formato de um programa de auditório e que os dois apresentadores recebessem seus convidados... Esses convidados cantariam as músicas escolhidas dentre o repertório que selecionei e, ao mesmo tempo, teriam suas vidas envolvidas em assuntos relacionados a dos apresentadores.
Haveria música ao vivo e os atores da companhia teatral interpretariam os cantores-convidados... Fizemos algumas leituras do texto, mas... por razões que nem mais me lembro – acredito que tenha sido algum problema relacionado à produção, falta de dinheiro! –, a peça não saiu.Reli essa peça anos atrás e ainda consegui rir com o “humor brega popular” dos dois apresentadores de “Love is Love Para Sempre” – Vaninha e Lourival –, isso me fez crer do potencial do espetáculo... um tipo de humor que não mais consegui reproduzir... nem fui desafiado a fazê-lo!
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